Estudo aborda situação financeira de artistas visuais

Data de publicação: 18 de jun de 2018

Gráfico com textos e linhas pretas sobre fundo branco

Na última primavera, The Creative Independent conduziu pesquisa que questionou artistas visuais sobre como conseguem, ou não, a tão desejada estabilidade financeira.

No que refere aos dados demográficos, preencheram o formulário 1016 pessoas de 52 países. Um quarto dos dados foi informado por habitantes dos Estados Unidos, seguido pelo Reino Unido (6%), Canadá (4,5%) e França (3%). Pode-se dizer que a pesquisa oferece um instantâneo da vida financeira dos artistas visuais.

Em relação ao tempo de vida profissional, há um equilíbrio entre novatos e experientes. 37% diz ter entre 1 e 5 anos de atividade e 32% declara ter mais do que 10 anos no mercado. 29% fica no tempo médio, tem de 5 a 10 anos de atuação. A linguagem artística mais praticada é a bidimensional (68%), seguida pela arte digital (34%), trabalhos tridimensionais (31%), vídeo (27%) e a pouco representada performance (16%).

Metade das pessoas que responderam se declara mulheres, 40% homens, 5% não-binários e 5% preferiu não responder. A maioria se autodeclara branca (60%), seguida dos asiáticos (10%), latinos ou hispânicos (5%), pretos ou afro-americanos (4%). 18,5% preferiu não responder a esta questão ou escolheu a opção “outro”.

Os resultados confirmam a percepção comum de que é difícil viver de arte. Se a referência for o custo de vida norte-americano, apenas 17% dos pesquisados afirmam receber mais do que o rendimento médio de 58 mil dólares por ano. Cabe aqui uma pesquisa para saber qual o percentual de artistas visuais brasileiros vive com mais de R$ 25.848,00 anuais, valor médio da renda do trabalhador segundo dados do IBGE em 2018.

Para mais informações, leia a íntegra da pesquisa no site do The Creative Independent ou uma interpretação dos dados no editorial da Artsy (em inglês).

 

 

 

 

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